Nasci e cresci em meio a desafios que me ensinaram cedo sobre limites, mas também sobre potência. A deficiência nunca foi apenas uma condição física — foi e continua sendo uma mestra silenciosa, que me fez aprender a pedir ajuda, a construir caminhos possíveis e a descobrir que autonomia não é fazer tudo sozinha, e sim seguir em direção à vida, mesmo quando o corpo impõe pausas.
Minha trajetória de vida me aproximou profundamente da complexidade das emoções humanas e despertou o desejo genuíno de acolher, compreender e caminhar ao lado de quem busca equilíbrio, clareza e bem-estar.
Atuo com base em uma escuta empática, respeitosa e livre de julgamentos. Acredito que cada pessoa carrega uma história única, e que o espaço terapêutico deve ser seguro, humano e transformador.
com sensibilidade, técnica e ética para ajudar meus pacientes a se reconectarem consigo mesmos e construírem novas possibilidades de vida.
Do limite ao recomeço: uma escolha com propósito
Quando o corpo começou a dizer “não”
Atuava como servidora pública, mas o peso da rotina e a falta de sentido começaram a se manifestar em forma de adoecimento. A depressão se tornou um sinal claro de que algo precisava mudar.
Onde a vida pulsava de verdade
Nos atendimentos clínicos, eu sentia algo diferente: força, vitalidade, sentido. Era como se, naquele espaço de escuta, eu também fosse fortalecida. Foi ali que a transição começou a tomar forma.
A travessia para outra margem
Com coragem e cautela, usei férias e licenças para me afastar da função pública. Foi um momento de ambivalência: liberdade e medo caminharam juntos. Mas cada passo me aproximava da vida que fazia sentido.
Uma prática com alma e direção
Dedicação integralmente ao consultório e ao ensino da psicoterapia. Durante a pandemia, consolidei minha identidade profissional e criei um modelo de atuação sustentável, ético e conectado com o que acredito.
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